sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Ma Yume Akumu


Ma Yume Akumu

Gênero: Romance, drama, mistério, shoujo, fantasia

Sinopse: A princesa Mayume sempre foi protegida e amada por todos em uma dimensão. Em um mundo onde diferentes clãs lutavam uns contra os outros a família real é e sempre foi considerada a mais poderosa raça entre todas as outras, as “águias douradas”, conhecidos por terem o controle sobre magníficas asas da cor do ouro e controlarem os quatro elementos, eles são temidos e conseguiram o controle total da dimensão, o clã Inuwashi. No entanto, Mayume esconde um segredo. Ela estuda e vive como uma garota normal de 15 anos, indo a um colégio particular e prestigiado de seu reino, mas, ainda assim, repleto de pessoas normais. Quando esta prestes a fazer 16 anos ela descobre algo perturbador para ela e sua família. O antigo rei prometeu a mão de Mayume em casamento antes mesmo de ela nascer para um príncipe de outro reino, e para evitar a guerra Mayume não tem outra escolha a não ser aceitar o noivado, mas á um problema... Mayume não é a verdadeira princesa e sim a filha de cervo que é idêntica a princesa verdadeira. Começa agora a missão da falsa Mayume para descobrir o que houve com a verdadeira princesa.

Capitulo 01

No meio da manhã, em um dos colégios mais famosos de Kataro, uma agitação começa a se formar no quadro de avisos da escola.

Alguém: - O que é isso?
Alguém: - Nossa.

Duas meninas que estavam passando por ali veem e começam a se aproximar.

Shina: - O que esta havendo?
Kana: - Parece que vai haver algo no palácio. Foi o que eu soube.
Shina: - E por que não me disse antes?!

As duas se aproximam do quadro de aviso e veem o seguinte texto:


“Sua majestade convida todos os alunos do colégio Seiya para comemorar o aniversario de sua filha, Mayume, no palácio real as 19:00 H no dia 13 de novembro.”

Shina: Convite real, han? Que coisa, isso é em 02 dias.

Uma menina passa por trás delas sem se importar com o aviso.

Kana: - Ei ~~ Mayume ~~ você sabia disso ~~? – fala de um jeito meio infantil.
Mayume: - Não pense que isso foi ideia minha, meu pai é que fez isso.
Shina: - E como vai ser esse seu aniversario?
Mayume: - Uma festa comum hora. Um baile no palácio ate a meia noite com uma orquestra e alguns reis, príncipes, cavaleiros e condes amigos do meu pai.
Shina e Kana: - Desde quando isso é comum?!
Mayume: - Para mim é.

Uma menina vem por trás delas e fala com um tom meio arrogante com Mayume.

Menina: - Você só esta querendo provar aos seu amigos reis que eles são melhores do que gente comum e nós fazer passar vergonha?!

Mayume: - Ninguém te obriga a ir. Eu estudo nessa escola porque quero e você não tem nada haver com isso, tem? Se quiserem eu faço uma festa particular para eles e não serão obrigados a ficar com quem não querem.

A menina da as costas e vai embora. Depois da aula Shina e Kana em correndo ate Mayume.

Shina: - Mayume.
Mayume: - O que?
Kana: - Vem com agente.

Kana segura ela e começa a arrasta-la.

Mayume: - Es... Espere! O que é isso?
Shina: - Você vai nos ajudar a escolher a roupa para o seu aniversario!!
Mayume: - Eu? Por quê?
Kana: - Porque é você que conhece os gostos reais.
Shina: - Alem disso a gente pode encontrar um príncipe lá. ^^
Kana: - Você tem motivos impuros... mas um príncipe não seria nada mau.
Mayume: - Por que estão interessadas nos príncipes?!
Shina: - Ora, é o sonho de toda garota ser uma princesa.
Mayume: - Sonho, é? Para mim parece ser mais um pesadelo.
Kana: - Por quê?
Mayume: - Por nada. Deixa para lá.

Depois de uns minutos elas chegam a loja de roupas.

Kana: - Qual eu escolho, qual...?
Shina: - No caso da Kana, acho que um vestido fofo serve.
Kana: - Que mau.
Mayume: - Mas é verdade, acho que esse tipo de vestido é perfeito para a pequena Kana.
Kana: - Pequena? Eu tenho a sua idade!
Shina: - Mas você é a pequena Kana, nossa criancinha.
Mayume: - Seu outro lado também é muito fofo.
Kana: - Eu pareço uma coisa estranho com meu outro lado.
Shina: - Você é estrangeira, por isso tem uma forma diferente da maioria. Mesmo assim, eu gostaria de ser assim também.
Kana: - Por quê? Só ia te deixa mais infantil.
Mayume: - Esses vestidos estão bons e não são tão caros como um vertido de baile. São perfeitos e se usar alguns acessórios fica ainda melhor. – Diz segurando uns vestidos na s mãos.
Shina: - Perfeito. Por isso que eu te adoro Mayume!
Kana: - Por que o meu é tão infantil?
Mayume: - Desculpa, não consegui te imaginar com uma roupa adulta.
Shina: - Esta perfeito. Vamos.
Kana: - Já que ir para casa?
Shina: - Meu irmão chega hoje. Eu quero esta lá quando ele chegar.
Mayume: - Seu irmão foi para a guerra, não é Shina?
Shina: - Sim. Ele volta hoje.
Kana: - A família da Shina é uma família de Akawashi, certo?
Shina: - Sim.
Kana: - Deve ser bem legal servir a família real.
Shina: - Na verdade, da um pouco de medo. Achei que meu irmão não voltaria.
Mayume: - Entendo, deve ser difícil.
Shina: - Um pouco.
Kana: - Como vai para casa Mayume, avisou que ia sai antes para os seus servissais?
Mayume: - Eles vão descobrir depois que não me acharem.
Kana: - Isso é meio...
Mayume: - Eu posso ser a princesa, mas não sou um bebê que precisa ser vigiado. Alem disso, as pessoas me tratam de maneira normal. Não preciso me preocupar.
Shina: - Certo. De qualquer forma... nós temos que ir por aqui. Tido bem ir sozinha?
Mayume: - Sim. Tudo bem.
Kana: - Então, ate mais, Mayume.
Mayume: - Ate.

Mayume caminha um pouco e do nada ver uma confusão no meio da rua. Ela anda um pouco e vê que alguns meninos estão batendo em uma garota na rua.

Mayume: - EI, O QUE VOCÊS PENSAM QUE ESTÃO FAZENDO?!
Menino ¹: - Vossa alteza?
Mayume: - O que estão fazendo com a garota?
Menino ²: - Essa menina estava roubando da loja do nosso pai.
Mayume: - Mesmo assim, não acha melhor conversar.

Quando ela esta a ajudando um alarme começa a soar. Era o alarme que indicava que um inimigo estava chegando cada vez mais perto. Os meninos saem correndo e a garota segura a mão de Mayume e sai correndo com ela.

Mayume: - O-... O que esta fazendo?
Garota: - Desculpe vossa alteza, mas eu não acho que o povo quer a princesa morta em uma guerra.
Mayume: - Essa menina...

As duas se escondem debaixo de algo que parece um abrigo. Começa a cair um chuva forte e os sons dos soldados se preparando para a guerra ficava cada vez mais alto.

Mayume: - O que você acha que estava fazendo me arrastando para cá?
Garota: - Desculpa princesa, é...

A menina vira para ela e sorrir.

Garota: - É só que eu não ia consegui deixar uma pessoa como você lá fora.

Por algum estranho motivo a menina era muito parecida com Mayume. Ela poderia esta suja e com roupas velhas, mas tinha as mesmas características que Mayume tinha. O cabelo e olhos claros e a pele muito branca. Idêntica a Mayume.

Mayume: “Quem é essa? Tão parecida comigo?!”

Capitulo 02

Garota: - Acho que da para ficarmos aqui por um tempo.
Mayume: - Com licença... Mas, quem é você?
Garota: - Me desculpe, esqueci de dizer-lhe. Chamo-me Hitomi, Hitomi Kamisaya...
Mayumi: - Hitomi, certo? Por que aqueles garotos estavam batendo em você?
Hitomi: - Nada de mais... Acho que estamos com problemas...
Mayume: - Hã?
Hitomi: - Parece que a chuva esta ficando mais forte aqui...
Mayume: - Os saldados principais do reino são Seijus, eles controlam água e, para confundir o inimigo e fazer seu poder de força cair, eles fazem coisas assim. É uma forma de usar o que você tem na guerra.
Hitomi: - Sei...
Mayume: - Quando será que isso vai acabar, não comi nada e estou com fome.
Hitomi: - Ah! Se é isso... eu tenho pão comigo.

Hitomi tira um paninho do bolso onde estava enrolado o pão e mostra para Mayume.

Hitomi: - Pode não ser digno de uma princesa, mas é tudo que eu tenho.
Mayume: - Obrigado mesmo assim. Como você consegue trazer algo assim?
Hitomi: - Não trousse.
Mayume: - Então...
Hitomi: - Lembra que o garoto disse que eu tinha roubado algo da loja do pai dele?
Mayume: - Sim, mas...
Hitomi: - Ele não tava mentindo =^.^=

Do nada barulhos altos começam a se aproximar cada vez mais. Mayume e Hitomi se veem no meio do fogo cruzado. Mesmo estando escondidas elas sabiam que não ia durar muito. Hitomi pega na mão de Mayume.

Hitomi: - Vem comigo!

As duas correm um pouco e Hitomi leva Mayume para a beira de um rio. A correnteza estava forte por causa da chuva e parecia perigoso.

Hitomi: - Pule!
Mayume: - O que? Vamos morrer!
Hitomi: - Se ficarmos aqui iremos morrer.
Mayume: - Mas...
Hitomi: - Você é uma Inuwashi, certo? O que tem a temer?!
Mayume: - Errado! Eu...

Os saldados começam a se aproximar cada vez mais perto e elas parecem encurraladas.

Hitomi: - É agora ou nunca! Vamos!

Hitomi puxa-a e ambas caem no rio. Quando Mayume acorda se vê em seu quarto no palácio e o seu pai esta ao seu lado.

Mayume: - Majestade...
Aron: - Mayume?!

O rei a abraça, parecia preocupado.

Aron: - Como esta? Se sente bem? Esta machucada?
Mayume: - Foi um sonho?
Aron: - O que, querida?
Mayume: - Eu no meio da guerra e... pular no rio...
Aron: - Infelizmente não foi. Uma garota da vila veio aqui com você inconsciente, estavam ensopadas.
Mayume: - Hitomi?!
Aron: - Ela já foi, mas não perguntei seu nome.
Mayume: - Entendo...
Aron: - Descanse um pouco mais.
Mayume: - Certo, magestade.
Aron: - Me pergunto... Me pergunto quando foi a ultima vez que te vi me chamando de pai.
Mayume: - Desculpe.
Aron: - Deveria saber que... Você não é mais a criancinha de antes. Isso aconteceria cedo ou tarde.
Mayume: - Não acho que precise te chamar de pai quando não tem ninguém por perto.
Aron: - Mayume...
Mayume: - Mayume, Mayume... Por que é sempre assim? Por que é sempre Mayume?!
Aron: - Mayume!

Mayume se levanta repentinamente e parece esta com um pouco de raiva.

Mayume: - Sempre Mayume, sempre! É assim que me chamam desde meus 04 anos! Por que é sempre ela?!
Aron: - Mayume!! – Da um tapa no rosto.
Mayume: - Por que...? Por que eu tive que viver esse pesadelo?
Aron: - Por que só você pode faze-lo.
Mayume: - De que vale?
Aron: - Hã?
Mayume: - De que vale ser uma pessoa com uma falsa identidade? De que vale uma pessoa que nem sequer lembra o próprio nome?!
Aron: - Me perdoe.
Mayume: - Eu quero acabar com esse pesadelo. Quero ser somente quem sou. Quero parar de fingir. Quero... – pausa – quero estar com meus pais. Meus verdadeiros pais.

Mayume sai correndo do quarto e esbarra em alguém no corredor. Uma das serviçais.

Serviçal: - Alteza?

Mayume olha para ela com os olhos cheios de lagrimas. E novamente volta a correr.

Serviçal: - Alteza! O que ouve?!
Aron: - MAYUME! – Fala saindo do quarto. Se vira para a serviçal. – Vá ate ela e prepare um b anho quente.
Serviçal: - Certo, majestade.

No mesmo instante um dos guardas reis se apresenta para Aron.

Guarda: - Senhor!
Aron: - Sim?
Guarda: - O rei e o príncipe de Maska o aguardam na entrada.
Aron: - O rei de Maska? Ele não me informou nada.
Guarda: - Disseram que é uma coisa de família. Querem conversar com o senhor.
Aron: - Certo. Estou indo.

Aron vai ao encontro do tal rei, enquanto isso a serviçal continua a procura de Mayume. Depois de um tempo ela consegue vela no jardim.

Serviçal: - Alteza?
Mayume: - O que quer?
Serviçal: - Vossa majestade pediu para você entrar e se banhar.
Mayume: - Não quero.
Serviçal: - É algo que eu possa ajuda-la?
Mayume: - Hã?
Serviçal: - Parece que você já esta com problemas, certo?
Mayume: - Um pouco...
Serviçal: - Seja lá o que for. Acho que você pode confiar em vossa majestade. Foi isso que eu fiz quando te entreguei para ele.
Mayume: - Eu não entendo. Não entendo como as coisas ficaram assim!

Mayume começa a chorar novamente e a serviçal á abraça quase chorando também.

Serviçal: - Tudo bem. Tudo bem. Vai ficar tudo bem.
Mayume: - Tudo que eu queria... tudo que eu queria era poder ficar com minha família, fica com minha mãe sem ter nada que me diferenciasse de ninguém. Eu só queria ficar com você e com o papai na vida que tínhamos á 12 anos atrás!

Capitulo 03

Serviçal: - Mayume... Desculpa. – Abraça forte. – Vamos, você tem que tomar banho agora.
Mayume: - Mãe...
Serviçaç: - Vamos? ^^ Eu prometo que um dia isso acabara, mas nos devemos muito a vossa majestade.
Mayume: - Certo...
Mayume: “Faz mais 12 anos. O pais enfrentou uma guerra como essa varias e varias vezes. Como resultado muitas pessoas morreram, perderam entes queridos ou suas casas. Aconteceu o mesmo com minha família. Meu pai, um nobre que servia a família real foi lutar na guerra, eu e minha mãe ficamos sozinha. Um dia perdemos tudo que tínhamos, meu pai pediu diretamente ao rei para abrigar-nos, no começo ele rejeitou, mas depois que me viu...
Aron: - Quem é essa?
Pai: - Minha filha senhor.
Aron: - Sayro, essa garota é...
Sayro: - Senhor?
O rei levou meu pai e conversou com ele em segredo. Quando voltaram tinham entrado em um acordo. Ele deixaria que ficássemos lá o tempo que quisermos, mas havia algumas condições. Minha mãe trabalharia no palácio como serviçal da princesa Mayume e eu...
Sayro: - Querida, sabemos muito pouco sobre a família real. A filha única do Rei foi levada embora quando tinha 6 meses de idade.
Kaory (Mãe de Mayume): O que quer dizer, Sayro?
Sayro: - Por favor, deixe nossa filha no lugar da princesa. Ela será bem cuidada, vivera de uma maneira que nunca poderíamos dar a ela.
Kaory: - O que você acha que ela é? Alem disso por que ela?
Sayro: - Meus antepassados... Eles pertenceram a família real. Parece que todos os membros da família são muito parecidos entre si, e nossa filha se parece com a falecida esposa do rei e a sua filha.
Kaory: - Mas...
Sayro: - Nós continuaremos vivendo juntos, como uma família. Podemos dar uma vida melhor a ela.
Minha mãe concordou com isso, mas meu pai estava errado. Depois que eu me tornei substituta da princesa Mayume nosso contato foi quebrado, não podíamos mais ser família. Nunca mais... Teria felicidade assim. As buscas pela princesa pararam algum tempo depois. O rei mantinha o segredo de seu desaparecimento. Mas, como ninguém nunca tinha visto a princesa, diziam que o rei havia a matado ou ela nunca existira, foi um momento difícil para todos. E aqui estou eu agora. Me tornei Mayume, esqueci meu nome e minhas origens...”

Enquanto relembrava o passado Mayume entra no banheiro e começa a se banhar.

Mayume: - Alem do rei e dos meus pais eles ninguém mais sabe quem sou, ne...? – Mergulha na banheira. “Quem eu sou...? Provavelmente meus pais não vão dizer, ne?” Levanta – Apesar de ter sangue real... Eu já não sou mais Inuwashi, agora eu carrego sangue de um Seijo, sou uma simples águia sem muita escolha de vida, aprisionada. Hitomi. Tão semelhante a mim...
Lembrança: “A filha única do Rei foi levada embora quando tinha 6 meses de idade.”
Mayume: - Poderia ser Hitomi a verdadeira Mayume?
Serviçal: - Vossa alteza. – Do outro lado da porta.
Mayume: - Sim?
Serviçal: - Vossa majestade está a lhe chamar para cumprimentar o rei de Maska.
Mayume: - Já? Certo, certo. Já estou indo.

Enquanto Mayume troca de roupa Aron esta conversando com o Rei.

Aron: - Bem vindo, Claros.
Claros: - Aron, á quanto tempo.
Aron: - O que tem a tratar comigo, Claros?
Claros: - Na verdade, vim falar de um acordo de paz que nossos pais fizeram a 50 anos atrás.
Aron: - Sim, me lembro que ele falou de algo assim no passado.
Claros: - Sim, era sobre uma tentativa de união dos dois reinos para fazer um só.
Aron: - Meu pai não me deu muitos detalhes sobre isso. Como pretende fazer algo assim? o povo pode não concordar.
Claros: - Esta tudo escrito nesses documentos. – Põe os papeis sobre a mesa.
Alguém: - Papai. – Um menino entra pela porta e vai em direção aos dois.
Aron: - E esse é seu filho?
Claros: - Sim, esse é Tairo. Ele é o filho da minha falecida mulher.
Tairo: - É um prazer finalmente conhecê-lo vossa majestade.
Claros: - E aquela... – Olha para uma foto de Mayume pendurada na parede.
Aron: - É minha filha. Mayume.
Claros: - É uma linda mulher. Se parece bastante com sua falecida esposa. Não é meu filho?
Tairo: - Sim, muito linda. Ficarei imensamente feliz em tê-la como esposa.
Aron: - O que?
Claros: - Foi o combinado pelos antigos reis. Quando um de seus descendentes pudessem se casar entre si o acordo de paz seria firmado.
Aron: - Esta dizendo que Mayume esta prometida?!
Claus: - Se quiser não precisa aceitar isso. Mas que fique claro que a guerra se tornara pior do que é agora.
Mayume: - Papai...

Mayume ouve a conversa dos reis, mas quando eles percebem já é tarde demais, essa conversa será realmente verdade?

Capitulo 04

Mayume: - Que historia é essa Papai?
Aron: - Mayume?!
Mayume: - Como assim? Prometida?
Claros: - Ah, essa é a pequena herdeira?!
Aron: - Quieto, Claros! Mayume venha comigo!!

Aron, segura o braço de Mayume e a leva para detrás de uma parede.

Mayume: - O que é isso, papai?! Que historia é essa?!
Aron: - Mayu, comporte-se.
Mayume: - Mayu coisa nenhuma. Eu quero saber que historia de “prometida” é essa?!
Aron: - ...
Mayume: - Por favor, papai...
Aron: - Aparentemente... Meu pai fez uma promessa ao antigo rei de Maska. Mayume, entenda, você pode salvar o nosso reino da guerra e...
Mayume: - Não... Não. Eu não vou fazer isso. – Chora.
Aron: - Entenda, Mayume, isso não é pra agora, alem disso não será seu nome que estará no documento de casamento e sim o de Mayume.
Mayume: - Mesmo assim, eu não posso fazer nada. Eu não tenho nome ou identidade.
Aron: - Desculpe...
Mayume: - Papai, quando Mayume... A verdadeira Mayume se foi... você acha que ela morreu?
Aron: -... Não comece com isso novamente.
Mayume: - Eu não quero mais isso. Enquanto eu estou aqui, vivendo essa vida, meu pai esta lutando na guerra a ponto de morrer e minha mãe age como se não me conhecesse. Por favor, papai. Deixe-me ir procurar Mayume novamente...
Claros: - Aron, o que esta havendo? – Começa a chama-lo.
Aron: - Não é nada, Claros, eu tive que explicar a situação a minha filha.
Mayume: - *sussurra* Não me chame assim...
Aron: - O que?

Mayume sai correndo em direção ao portão. Aron corre atrás dela, mas não consegue impedir que ela saia do palácio.

Aron: - Rapido! Busquem-na. A cidade esta cheia de guardas e soldados do inimigo.
Soltados: - Sim!

Todos saem correndo imediatamente, deixando somente alguns cavaleiros para proteger a entrada do castelo. Ninguém tem pistas de onde a princesa poderia esta. Ela simplesmente desapareceu. Mas Mayume na verdade estava nos céus. Mayume nunca fora uma princesa, muito menos tinha sangue de uma. Seu sangue, assim como o de seu pai, era o sangue de um soldado real, um Seiju. Seijos possuíram um ancestral da família real, assim como outras raças, no entanto, depois da mistura de sangue, perderam suas origens e tem a habilidade de controlar a água, alem de possuírem lindas asas azuis. Se alguém visse Mayume naquele momento, sem duvida saberia que ela nunca fora uma princesa. Mayume desce antes que alguém a visse, mas assim que começa a andar novamente pela cidade alguém lhe chama a atenção.

Alguém: - Ei, você.
Mayume: [continua parada, apenas olha levemente para trás] “Um soldado? Não, esse não é um soldado do nosso reino. É um inimigo...”
Soldado: - O que uma criança esta fazendo aqui? Eu posso ser bonzinho e deixar você ir, tenho um filho e não quero apontar minha arma pra você.

Mayume começa a andar devagar, mas novamente ele chama a atenção dela.

Soldado: - Espere. Essas roupas... Você é uma nobre?!
Mayume: “Droga, se ele descobri que sou a princesa...”
Soldado: - Venha aqui.

Continua parada de costas.

Soldado: - Já disse pra vim aqui, caramba!
Mayume: “Não tem jeito. Se eu fugi agora ele vai me perseguir, se eu for com certeza serei morta. A única forma de fugir é pelo céu, mas...”
Alguém: - Com licença... – Fala com o soldado.
Soldado: - Quem é você? Camponesa?

Mayume se vira e vê que quem estava lá era Hitomi.

Hitomi: - Essa menina é minha onee-chan, poderia não machuca-la?
Soldado: - E você quer que eu acredite nisso?!
Hitomi: - Minha onee-chan estava em uma audiência para uma peça de teatro, ela não conseguiu o papel e saiu correndo. Eu sou a irmã mais nova dela.
Soldado: - Não brinque comigo, essa garota esta usando um brasão do palácio no bracelete.
Hitomi: “Droga!” – Bem, se o plano A não da certo...

Hitomi anda devagar em direção a Mayume com um olhar triste em seu rosto, segura a mão de Mayume e olha nos olhos dela.

Hitomi: - ... Vamos ao plano B

Hitomi sai correndo e puxa Mayume junto. O saldado corre atrás das duas na esperança de conseguir pega-las.

Hitomi: - KO, AGORA!!

Ela grita para um menino que estava escondido em um beco e o mesmo derruba vários caixotes na rua que voam em cima do soldado (a rua era uma ladeira), e eles saem correndo enquanto podem.
Depois de um tempo eles chegam a uma casa, ate que era grande, mas estava abandonada.

Mayume: - [Sem ar] Hi... Hitomi... O que...
Hitomi: - Francamente, quantas vezes eu vou precisar te salvar?
Mayume: - Obrigado ^^
Hitomi: - Ah, cadê o Ko?!
Ko: - Aqui! – aparece correndo de um outro cômodo. – Toma, nee-chan. – da um pedaço de pão para Mayume.
Mayume: - Obrigado... Ko, certo?
Hitomi: - O nome dele não é “Ko” ^^
Mayume: - Não?
Ko: - Hitomi nee-chan me deu esse nome. ^^
Mayume: - Então... Como você se chama, Ko-chan?
Ko: - Eu não sei.
Hitomi: - O Ko... perdeu a memória a 4 anos atrás.
Mayume: - Como?
Hitomi: - A família dele eram, aparentemente, nobres. Todos foram mortos na guerra que aconteceu a 4 ano atrás. Eu encontrei o Ko nessa casa, ele estava escondido e com um ferimento na cabeça. Sei que o sobre nome dele é Sakuko, era o nome que estava escrito nos livros da família, mas não encontrei nada com o nome dele, então o chamo de Ko.
Mayume: - Por que “Ko”?
Hitomi: - Ko pode ser traduzido como criança, e se colocarmos o “Sakuko” pode ser traduzido como pequena criança ou criança pequena...
Mayume: - Entendo..
Ko: - A Hitomi nee-chan tem cuidado de mim desde que eu tinha 4 anos ^^
Hitomi: - E você, mocinha? Por que estava lá fora nessa chuva?? – Fala com ironia, como se estivesse imitando um responsável.
Mayume: - Bem...

Mayume explica tudo a Hitomi e ela parece não acreditar no que ouviu.

Hitomi: - CASAMENTO?! Você e o príncipe de Maska?!
Mayume: - Fala mais baixo, os soldados podem ouvir >.<
Hitomi: - Inacreditável...
Mayume: - Depois que soube eu corri sem pensar.
Hitomi: - Entendo.
Mayume: - Acho melhor eu ir.
Hitomi: - Hã? Já?
Mayume: - Acho melhor ir agora. Não vou evitar isso correndo. Alem disso, se meu pai me pagar aqui vocês estarão em encrenca.
Hitomi: - Certo... Bye bye, então ^^
Mayume: - Bye bye


Já durante a noite Mayume esta deitada olhando para a janela ainda aberta do quarto quando uma pequena pedra entra.

Mayume: - O que?

Ela vai ate a pedra e vê que tem um bilhete amarrado nela.

“Venha ate o jardim oeste, estou te esperando para conversarmos. Papai.”

Mayume: - Papai?

Mayume desse as escadas correndo, vai ate o jardim e lá encontra um soldado.

Mayume: - Papai?
Soldado: - Venha cá Mayume, eu estava te esperando ^^
Mayume: - PAPAI! – Mayume corre e o abraça chorando.
Pai de Mayume: - Tudo bem, tudo bem.
Mayume: - Pensei que não te veria mais. Pensei que...
Pai de Mayume: - Jamais iria embora sem me despedir.
Mayume: - Como esta? Se sente bem? Tem se alimentado direito? Vamos eu vou te levar ate um quarto e...
Pai de Mayume:- Mayume. Eu não irei ficar.
Mayume: - Por que? O que ouve?
Pai de Mayume: - Mayume... Eu... preciso ir. Eu só queria poder te dizer adeus antes disso.
Mayume: - Não. Não, não. Eu não vou deixar, papai! – abraça com força.
Pai de Mayume: - Por favor, Mayume!
Mayume: - Por que? você é meu pai...
Pai de Mayume: - Eu sou, por isso tenho que ir. Eu prometo Mayume, nunca vou te esquecer.
Mayume: - Papai... – Mayume abaixa a cabeça e continua a chorar.
Pai de Mayume: - Mayume... – Coloca sua mão no rosto dela. – Quero dizer... Eu te amo e adeus... Michiru.
Mayume: - Michiru...?

O pai de Mayume, ou melhor, Michiru, a solta e sai voando. Suas asas eram de um azul profundo, mas estavam manchadas com um vermelho da cor da morte.

Capitulo 05

Mayume: - Papai!! Papai!!

Ela se abaixa e começa a chorar. Tairo, que estava em um quarto no 2º andar do castelo, escuta Mayume chorando muito. Ele olha pela janela e corre para o jardim.

Tairo: - Vossa alteza?!

Mayume não para de chorar, enquanto isso Tairo se abaixa em frente a ela tentando entender o que esta havendo. Sem saber o que esta acontecendo ele a abraça e esconde seu rosto cheio de lagrimas. Mayume passa a noite chorando, quando acorda esta deitada em sua cama e Aron estava sentado ao lado dela.

Mayume: - Aron...
Aron: - Já esta acordada?
Mayume: - Aron, o que aconteceu com o papai?

Aron não diz nada, apenas abaixa a cabeça.

Mayume: - Sei...
Aron: - Sinto muito, Mayume.
Mayume: - Tudo bem.
Aron: - Acho que você deveria agradecer ao Tairo, ele passou a noite toda lá fora com você.
Mayume: - Depois eu faço isso. – Se levanta.
Aron: - É melhor você continuar dormindo.
Mayume: - Estou bem.

Mayume vai ate a varanda e abre a cortina. Quando ela olha para a cidade vê que tudo esta destruído e parecia um campo de batalha.

Mayume: - Aron, o que é isso?
Aron: - ...
Mayume: - Responda-me!
Aron: - As coisas estão piorando, Mayume. Isso era de se esperar.
Mayume: - E o senhor continua aqui?!
Aron: - O que podemos fazer?!
Mayume: - Qualquer coisa! Mas deixar as coisas chegarem a isso é...
Aron: - Não podemos fazer nada.
Mayume:- Se... Se esse reino criar um laço com Maska, tudo isso acabaria?
Aron: - Provavelmente nos daria uma grande vantagem.
Mayume: - Então faremos isso.
Aron: - Você ira aceitar o casamento.
Mayume: - Claro que não!
Aron: - Então...
Mayume: - Irei trazer de volta a verdadeira Mayume.
Aron: - Mayu!!
Mayume: - Eu irei, papai. Não importa o que diga.
Aron: - Aqui você é minha filha, não posso permitir.
Mayume: - Papai, originalmente minha missão nesse reino era servir a sua família. Eu só estou cumprindo meu papel.
Aron: - Mayume... – Ele olha fixamente para ela. – Tudo bem. Mas com uma condição.
Mayume: - Condição?

Enquanto isso, Hitomi esta correndo no meio do tumulto da cidade.

Hitomi: - Droga, o que ta havendo?!

Ela vai ate a casa onde ela e Ko costumavam ficar, mas quando chega lá não o encontra.

Hitomi: - Ko!!!!

Hitomi anda ate o fundo da casa e quando chega lá dá de cara com uma visão assustadora...

Tairo esta sentado na biblioteca do palácio lendo um livro quando Mayume aparece.

Tairo: - Esta se sentindo melhor?
Mayume: - Obrigado.
Tairo: - O que?
Mayume: - Por ficar comigo, obrigado.
 Tairo: - Não foi nada. Me permita o atrevimento, mas... O que aconteceu?
Mayume: - Uma pessoa muito importante pra mim...
Tairo: - Morreu na guerra?

Mayume não diz mais nada, apenas acena com a cabeça.

Tairo: Sei...

Uma serviçal entra.

Serviçal: - Vossa alteza, Tairo.
Tairo: - Sim?
Serviçal: - Um cavaleiro esta no portão de entrada. Ele procura pelo senhor.
Tairo: - Cavaleiro? Tem o nome?
Serviçal: - Não, me perdoe. Mas ele é jovem, tem cabelos escuros e esta usando um medalhão dourado no peito. Parece ser um importante general...
Tairo: - Ryuk. Leve-me ate ele.
Serviçal: - Certo. Siga-me, por favor.
Tairo: - Certo. Continuamos nossa conversa depois, Mayume.

Tairo anda ate o portão de entrada e vê um menino que não parecia ter mais de 19 anos, estava com as roupas rasgadas e vestia uma armadura no peito.

Tairo: - Ryuk, finalmente!
Ryuk: - Também to feliz em vê-lo bem, alteza. ^-^
Tairo: - E então, como foi?
Ryuk: - Nada bom, temos que conseguir logo a aliança.
Tairo: - Não posso força-la a nada.
Ryuk: - Entendo...

Os dois entram e ficam mais um tempo conversando, depois de alguns minutos Mayume passa cercada por vários cervos.

Tairo: - O que esta havendo? Mayume!!

Mayume olha para ele, mas continua andando. Ele a segue ate o lado de fora.

Tairo: - Mayume, o que...
Mayume: - Tenho algo a fazer.
Tairo: - Onde vai?
Mayume: - Tem algo que eu preciso encontrar. Ou melhor, alguém.
Tairo: - Você não esta deixando nada claro. Explique-se.
Mayume: - Não lhe devo explicações.
Tairo: - Você é minha prometida, eu preciso saber onde vai.
Mayume: - Vou procurar alguém que pode ser a única que pode desfazer isso.
Tairo: - Mayume...

Mayume coloca uma bolsa que estava com dinheiro e um pouco de comida e roupas, não era muita coisa, e sobre no cavalo.

Tairo: - Eu vou com você.
Mayume: - Hã?!
Tairo: - Eu vou com você!
Mayume: - Fique quieto, eu posso ir sozinha.

Nesse momento, Mayume lembra-se do que o pai dela havia dito. Ele disse que Mayume só poderia ir se alguém fosse com ela, ela não iria sair dali sozinha.

Mayume: - Tudo bem, mas não ache que eu faço isso porque quero.
Tairo: - Certo, Ryuk.
Ryuk: - Sim.
Tairo: - Nossas coisas.
Mayume: - Ei, eu disse que você podia ir.
Tairo: - Ryuk é meu braço direito, minha espada, ele tem que ir comigo.
Mayume: - Nossa, que droga.

Enquanto eles arrumam as coisas Mayume vê alguém de cabeça baixa subindo as escada do palácio.

Mayume: - Hitomi?

Começa a chover de uma hora pra outra, Hitomi esta de cabeça baixa e não mostra expressão alguma. Suas roupas estavam rasgadas e ela parecia não esta muito bem. Seja lá o que tenha acontecido com ela, não foi boa coisa...


Capitulo 06

Mayume: - O que houve, Hitomi?!
Hitomi: - Leve-me com você.
Mayume: - Hã?
Hitomi: - Me leve com você, por favor!
Mayume: - Hitomi... Se quer mesmo ir deve ter um motivo... Não tem problema... E eu me sentirei mais segura se você estiver junto comigo.
Tairo: - Mas eu também vou.
Mayume: - É justamente por isso que eu não me sinto segura... Mas, Hitomi, e o Ko?
Hitomi: - Ele ficara bem... – Abaixa a cabeça.
Mayume: - Mesmo?
Hitomi: - Mas como eu vou? Posso ir com você?
Mayume: - Ah... – Mayume olha para um dos serviçais que estava a lado dela. – Pode pegar outro cavalo para ela?
Hitomi: - Ah, não precisa de tanto.
Mayume: - Sem problema.

O Serviçal trás o cavalo para Hitomi, quando todos estão prontos eles começam a sair.

Tairo: - Mas... O que exatamente estamos procurando.
Mayume: - Uma pessoa.
Tairo: - Quem?
Mayume: - Não importa. Apenas temos que acha-la rápido.
Tairo: - Certo...
Ryuk: - Mas, vossa alteza, você sabe pelo menos por onde começar?
Mayume: - Não me faça perguntas difíceis, serviçal!!
Ryuk: - T-Tá

Eles vão embora, ninguém fala muito, quando começa a anoitecer eles resovem parar um pouco, eles já tinham saído do limite do reino, mas com sorte conseguiram parar em uma cidade próxima.

Mayume: - Tairo e Ryuk, vocês podem procurar algo para comermos?
Tairo: - Certo...
Ryuk: - E vocês? O que vão fazer?
Mayume: - Procurar algum lugar para dormi.
Tairo: - Certo, vamos, Ryuk.
Ryuk: - Ok.

Os quatro se separam, Rairo e Ryuk vão para um lado e Mayume e Hitomi para o outro. Depois de um tempo Hitomi e Mayume encontram um local para que eles ficassem. Era um lugar pequeno, mas daria certo, ate porque tinham dois quartos diferentes.

Hitomi: - E agora? O que fazemos?
Mayume: - Acho que devemos procura-los...
Hitomi: - Faz ideia de onde eles estão?
Mayume: - Quem me dera. -.-

Mayume e Hitomi começam a andar sem rumo pela pequena cidade. Elas olham por algumas ruas, mas nada de encontrar os dois. Elas caminham por mais um tempo, Hitomi vê uma loja de brinquedos do outro lado da rua.

Hitomi: - Isso... Me lembra o Ko...
Mayume: - Por falar nisso... Onde ele esta Hitomi?
Hitomi: - Ele... Ei, Mayume, eu vou dar uma olhada lá, ok?
Mayume: - Certo...

Hitomi corre para o outro lado da rua e começa a olhar as vitrines, no outro lado Mayume continua olhando as coisas a sua volta. De repente Hitomi é puxada para dentro de um beco escuro e grita. Mayume tenta correr para lá, mas alguém a segura e a puxa para dentro de outro beco também. Ambas somem no meio da estrada vazia. 


Continua...

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